segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Intelizona - Um recurso valioso

A recurso de Intelizona tem por objetivo evitar falsos alarmes em detectores instalados em locais críticos como forros, ambientes externos, ambientes com persianas, pavilhões com circulação de ar, entre outros.


Quando uma zona programada como intelizona capta um movimento a central inicia um contador de tempo, caso a mesma ou outra intelizona capte dentro do tempo programado a central reconhecerá como disparo. Ou seja, para a central realmente disparar é preciso duas captações dentro do tempo pré-programado. Além destas duas maneiras de disparar existe uma outra forma, que é quando uma intelizona abre e permanece aberta durante todo o tempo pré-programado. Esta função é uma grande opção contra disparos em falso. 

Habilitando a função:
Linha Esprit

Endereços [092] e [094] para selecionar as zonas com Intelizona.
Endereço [057] para definir o tempo de Intelizona.


Linha SP/MG (inclui E55)

Na programação das definições de zona, seções [001] a [032], nas opções de zona (tabela 7), marque a opção 6 para habilitar Intelizona.
Seção [713] para definir o tempo de Intelizona.

Central Alard M10


Endereço [092] para selecionar as zonas com Intelizona.
Endereço [057] para definir o tempo de Intelizona.

Linha Digiplex EVO

Na programação das zonas através da seção [0400], em parâmetros de zona/opções de zona marque a opção 7 para habilitar Intelizona.
Seções [3110] a [3810] para definir o tempo de Intelizona.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Rede local e Ethernet



Uma rede local (LAN) é um grupo de computadores conectados entre si em uma área local para comunicar-se um com o outro e compartilhar recursos tais como impressoras. Os dados são enviados na forma de pacotes e, para controlar a transmissão dos pacotes, podem ser usadas diferentes tecnologias. A tecnologia de LAN mais usada é a Ethernet, e ela é especificada em um padrão chamado IEEE 802.3. (Entre os outros tipos de tecnologias de LAN estão a token ring e a FDDI).

A Ethernet utiliza uma topologia em estrela, na qual cada nó (dispositivo) está conectado ao outro através de equipamentos ativos de rede, tais como switches. O número de dispositivos conectados em uma LAN pode variar de dois a alguns milhares.

O meio físico de transmissão de uma LAN com fio inclui cabos, principalmente cabos de par trançado ou de fibra óptica. Um cabo de par trançado consiste em oito fios, formando quatro pares de fios de cobre trançados, e é usado com plugues e soquetes RJ-45. O comprimento máximo de um cabo de par trançado é 100 m (328 pés), ao passo que o comprimento máximo dos cabos de fibra pode variar de 10 a to 70 km, dependendo do tipo de fibra. Dependendo do tipo de cabo (par trançado ou fibra óptica) usado, a atual velocidade de transmissão de dados pode variar de 100 Mbit/s a 10.000 Mbit/s.

Uma regra geral é sempre criar uma rede com mais capacidade do que a capacidade necessária no momento da criação. Para garantir o futuro de uma rede, vale a pena projetá-la de forma que apenas 30% da sua capacidade sejam usados. Uma vez que cada vez mais aplicativos funcionam através de redes hoje em dia, a velocidade das redes deve ser cada vez maior. Embora os switches de rede (sobre os quais falaremos abaixo) sejam fáceis de atualizar após alguns anos, é normalmente muito mais difícil substituir o cabeamento.

Tipos de redes Ethernet

Fast Ethernet

Fast Ethernet refere-se a uma rede Ethernet capaz de transferir dados a uma velocidade de 100 Mbit/s. Ela pode utilizar cabos de par trançado ou de fibra óptica. (A antiga Ethernet de 10 Mbit/s ainda é instalada e usada, mas essas redes não oferecem a largura de banda necessária para algumas aplicações de vídeo em rede).
A maioria dos dispositivos conectados a uma rede, como um laptop ou uma câmera de rede, está equipada com uma interface Ethernet 100BASE-TX/10BASE-T, mais conhecida como interface 10/100, que opera tanto com 10 Mbit/s como com Fast Ethernet. O tipo de cabo de par trançado usado pela Fast Ethernet se chama “cabo Cat-5”.

Gigabit Ethernet

A Gigabit Ethernet, que também pode usar um cabo de pa trançado ou fibra óptica, proporciona uma velocidade de transmissão de dados de 1.000 Mbit/s (1 Gbit/s), e está ganhando popularidade. Espera-se que, em breve, ela substitua a Fast Ethernet como padrão de fato.
O tipo de cabo de par trançado usado pela Gigabit Ethernet é o cabo Cat-5e, no qual todos os quatro pares de fios trançados são usados para atingir velocidades de transmissão de dados mais altas. Para sistemas de vídeo em rede, recomenda-se o uso de cabos Cat-5e ou cabos de categoria mais alta. A maioria das interfaces é retrocompatível com a Ethernet de 10 e 100 Mbit/s, sendo mais conhecidas como interfaces 10/100/1000.
Para transmissão a longas distâncias, podem ser usados cabos de fibra tais como o 1000BASE-SX (até 550 m/1.639 pés) e o 1000BASE-LX (até 550 m com fibras ópticas múltiplas e 5.000 m com fibras simples).

10 Gigabit Ethernet


A 10 Gigabit Ethernet é a última geração, com velocidade de transmissão de dados de 10 Gbit/s (10.000 Mbit/s), e pode ser usado um cabo de fibra óptica ou de par trançado. As redes 10GBASELX4, 10GBASE-ER e 10GBASE-SR com cabos de fibra óptica podem ser usadas para cobrir distâncias de até 10.000 m (6,2 milhas). Com uma solução de par trançado, é necessário o uso de um cabo de altíssima qualidade (Cat-6a ou Cat-7). A 10 Gbit/s Ethernet é usada principalmente em backbones de aplicações de grande porte que exigem altas velocidades de transmissão de dados.



Switch

Quando apenas dois dispositivos precisam se comunicar diretamente entre si através de um cabo de par trançado, pode ser usado um cabo conhecido como crossover. O cabo crossover simplesmente atravessa o par de transmissão em uma extremidade do cabo, com o par receptor na outra extremidade, e vice-versa.

Entretanto, a conexão de vários dispositivos em uma LAN exige equipamentos de rede como um switch de rede. Quando se utiliza um switch de rede, um cabo de rede normal é usado em vez de um cabo crossover.

A principal função de um switch de rede é encaminhar dados de um dispositivo para outro na mesma rede. Ele faz isso de maneira eficiente, pois os dados podem ser direcionados de um dispositivo para outro sem afetar outros dispositivos na mesma rede.

Ele funciona da seguinte maneira: um switch registra os endereços MAC (Controle de Acesso à Mídia) de todos os dispositivos conectados a ele. (Cada dispositivo de rede tem um endereço MAC exclusivo, que consiste em uma série de números e letras definidos pelo fabricante, e o endereço pode ser muitas vezes encontrado na etiqueta do produto). Quando um switch recebe dados, ele os encaminha apenas à porta que estiver conectada a um dispositivo com o endereço MAC correto do destino.

Os switches normalmente indicam sua velocidade em velocidade por porta e em velocidade interna ou de chassi (tanto em bitrate como em pacotes por segundo). As velocidades por porta indicam as velocidades máximas em portas específicas. Isso significa que a velocidade de um switch, por exemplo, 100 Mbit/s, é, muitas vezes, a velocidade de cada porta.

Normalmente, um switch de rede opera com diferentes velocidades de transmissão de dados simultaneamente. As velocidades mais comuns são 10/100, operando com 10 Mbit/s e com Fast Ethernet. Entretanto, as redes 10/100/1000 estão rapidamente assumindo o lugar de switch padrão, operando, assim, com 10 Mbit/s, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet simultaneamente. A velocidade e o modo de transferência entre uma porta em um switch e um dispositivo conectado são normalmente determinados através de autonegociação, onde se utilizam a velocidade de transmissão de dados comum mais alta e o melhor modo de transferência. Um switch também permite que um dispositivo conectado funcione no modo full-duplex, ou seja, enviando e recebendo dados ao mesmo tempo, o que eleva a velocidade.

Os switches podem ser oferecidos com diferentes recursos ou funções. Alguns switches possuem a função de um roteador. Um switch pode, também, operar com Power over Ethernet ou Qualidade de Serviço, que controla a largura de banda consumida por diferentes aplicações.



Com um switch de rede, a transferência de dados é gerenciada de maneira muito eficiente, pois o tráfego de dados pode ser direcionado de um dispositivo para outro sem afetar nenhuma outra porta do switch.

Power over Ethernet

A Power over Ethernet (PoE) dá a opção de alimentar os dispositivos conectados a uma rede Ethernet através do mesmo cabo usado para a comunicação de dados. A Power over Ethernet é amplamente usada na alimentação de telefones IP, pontos de acesso sem fio e câmeras de rede em uma LAN

A principal vantagem da PoE é sua economia inerente de custos. Não é necessário contratar um eletricista nem instalar uma fiação separada. Isso é vantajoso principalmente em áreas de difícil acesso. O fato de que não é necessário instalar cabos de força pode economizar, dependendo da localização da câmera, até algumas centenas de dólares por câmera. A PoE também facilita a transferência de uma câmera para um novo local ou a inclusão de câmeras em um sistema de vigilância por vídeo.

Além disso, a PoE pode aumentar a segurança de um sistema de vídeo. Um sistema de vigilância por vídeo com PoE pode ser alimentado da sala do servidor, que normalmente utiliza um nobreak. Isso significa que o sistema de vigilância por vídeo pode se manter em operação mesmo em caso de queda de energia.
Devido às vantagens da PoE, ela é recomendada para o maior número possível de dispositivos. A alimentação disponibilizada pelo switch ou midspan compatível com PoE deve ser suficiente para os dispositivos conectados, e os dispositivos devem aceitar a classificação de alimentação fornecida. Isso é explicado mais detalhadamente nas sections a seguir.
Padrão 802.3af e Alta PoE

A maioria dos dispositivos com PoE de hoje seguem o padrão IEEE 802.3af, publicado em 2003. O padrão IEEE 802.3af utiliza cabos Cat-5 ou superiores, e garante que a transferência de dados não seja afetada. Nesse padrão, o dispositivo que fornece a alimentação é denominado “equipamento de fornecimento de energia” (power sourcing equipment, PSE). Esse equipamento pode ser um switch ou midspan compatível com PoE. O dispositivo que recebe a alimentação é denominado “dispositivo alimentado” (powered device, PD). Essa função é normalmente incorporada a um dispositivo de rede como uma câmera de rede, ou disponibilizada em um divisor autônomo.

A retrocompatibilidade com dispositivos de rede não compatíveis com a PoE é garantida. O padrão inclui um método para identificar automaticamente se um dispositivo aceita a PoE, e a alimentação é fornecida ao dispositivo apenas quando isso for confirmado. Isso também significa que o cabo Ethernet conectado a um switch PoE não fornecerá energia se não estiver conectado a um dispositivo compatível com PoE. Isso elimina o risco de choque elétrico na instalação ou no recabeamento de uma rede.

Em um cabo de par trançado, há quatro pares de fios trançados. A PoE pode usar os dois pares de fios ‘a mais’, ou sobrepor-se à corrente nos pares de fios usados para a transmissão de dados. Muitas vezes, os switches com PoE incorporada fornecem eletricidade através dos dois pares de fios usados para transferir dados, ao passo que os midspans normalmente usam os dois pares a mais. Um PD aceita ambas as opções.

De acordo com o padrão IEEE 802.3af, um PSE fornece uma tensão de 48 Vcc com potência máxima de 15,4 W por porta. Considerando que ocorre perda de potência em um cabo de par trançado, são garantidos apenas 12,95 W para um PD. O padrão IEEE 802.3af especifica várias categorias de desempenho para os PDs.

PSEs como switches e midspans normalmente fornecem uma determinada quantidade de potência, normalmente de 300 W a 500 W. Em um switch de 48 portas, isso significaria de 6 W a 10 W por porta, caso todas as portas estejam conectadas a dispositivos que utilizam PoE. A menos que os PDs aceitem a classificação de potência, todos os 15,4 W devem ser reservados para cada porta que utilize a PoE, o que significa que um switch com 300 W pode fornecer energia a apenas 20 das 48 portas. Entretanto, se todos os dispositivos informarem o switch que são dispositivos de Classe 1, os 300 W bastarão para alimentar todas as 48 portas.


A maioria das câmeras de rede fixas pode ser alimentada por PoE utilizando o padrão IEEE 802.3af, sendo normalmente identificadas como dispositivos de Classe 1 ou 2.

Com o pré-padrão IEEE 802.3at ou a PoE+, o limite de potência sobe para no mínimo 30 W através de dois pares de fios saindo de um PSE. As especificações finais ainda precisam ser determinadas, e espera-se que o padrão seja ratificado em meados de 2009.

Enquanto isso, podem ser usados midspans e divisores com o pré-padrão IEEE 802.3at (Alta PoE) para dispositivos tais como câmeras PTZ e câmeras PTZ com cúpula com controle motorizado, além de câmeras com aquecedores e ventoinhas, que exigem mais potência do que o padrão IEEE 802.3af pode fornecer.

Midspans e divisores


Os midspans e divisores (também conhecidos como divisores ativos) são equipamentos que permitem que uma rede existente opere com Power over Ethernet.




O midspan, que inclui alimentação em um cabo Ethernet, é posicionado entre o switch de rede e os dispositivos alimentados. Para garantir que a transferência de dados não seja afetada, é importante ter em mente que a distância máxima entre a origem dos dados (por exemplo, o switch) e os produtos de vídeo em rede não deve ser superior a 100 m (328 pés). Isso significa que o midspan e o(s) divisor(es) ativo(s) devem ser posicionados dentro da distância de 100 m. Um divisor é usado para separar a alimentação e os dados de um cabo Ethernet em dois cabos separados, que, então, podem ser conectados a um dispositivo que não opera originalmente com PoE. Uma vez que a PoE ou a Alta PoE fornece apenas 48 Vcc, outra função do divisor é reduzir a tensão para o nível apropriado ao dispositivo; por exemplo, 12 V ou 5 V.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Áudio em CFTV

Embora o uso do áudio em sistemas de vigilância por vídeo ainda não seja generalizado, esse recurso pode aumentar a capacidade de um sistema de detectar e interpretar eventos, além de permitir a comunicação por áudio através de uma rede IP. Entretanto, o uso do áudio pode ser restrito em alguns países. Portanto, é conveniente consultar as autoridades locais.
Os tópicos abordados neste capítulo são as situações de aplicação, equipamentos de áudio, modos de áudio, alarme de detecção de sons, compactação de áudio e sincronização entre áudio e vídeo.

Aplicações de áudio

O áudio como parte integrante deu m sistema de vigilância por vídeo pode ser um complemento valiosíssimo para a capacidade de um sistema de detectar e interpretar eventos e situações de emergência. A capacidade do áudio de cobrir uma área de 360 graus permite que um sistema de vigilância por vídeo amplie sua cobertura para além do campo de visão de uma câmera. Ele pode instruir uma câmera PTZ ou uma câmera PTZ com cúpula (ou alertar o operador dessa câmera) para verificar visualmente um alarme disparado por som.
O áudio também pode ser usado para permitir que os usuários não apenas escutem uma área, mas também que transmitam ordens ou solicitações aos visitantes ou invasores. Por exemplo, se uma pessoa no campo de visão da câmera demonstrar um comportamento suspeito, por exemplo, ficando muito tempo perto de um caixa eletrônico ou entrando em uma área restrita, um segurança remoto pode advertir verbalmente essa pessoa. Em uma situação na qual uma pessoa esteja ferida, a possibilidade de comunicar-se remotamente e avisar a vítima que o socorro está a caminho também pode ser uma vantagem. O controle de acesso, ou seja, um “porteiro remoto” em uma entrada é outra área de aplicação. Entre as outras aplicações estão uma situação de helpdesk remoto (por exemplo, um estacionamento sem funcionários presentes), e videoconferência. Um sistema audiovisual de vigilância aumenta a eficácia de uma solução de segurança ou monitoramento remoto, aumentando a capacidade de um usuário remoto de receber e transmitir informações.

Suporte e equipamentos de áudio

O suporte de áudio é mais fácil de implementar em um sistema de vídeo em rede do que em um sistema de CFTV analógico. Em um sistema analógico, devem ser instalados cabos separados de áudio e vídeo entre um ponto e outro, ou seja, do local onde a câmera e o microfone estão instalados até a estação de monitoramento/gravação. Se a distância entre o microfone e a estação for muito grande, deverá ser usado um equipamento de áudio balanceado, o que aumenta os custos e a dificuldade de instalação. Em um sistema de vídeo em rede, uma câmera de rede com suporte de áudio processa o áudio e envia o áudio e o vídeo pelo mesmo cabo de rede para monitoramento e/ou gravação. Isso elimina a necessidade de cabeamento extra e facilita muito a sincronização entre áudio e vídeo.


Um sistema de vídeo em rede com suporte de áudio integrado. Os fluxos de áudio e vídeo são enviados pelo mesmo cabo de rede.

Alguns codificadores de vídeo têm áudio incorporado, permitindo a inclusão de áudio mesmo que forem usadas câmeras analógicas em uma instalação.


Uma câmera de rede ou um codificador de vídeo com função integrada de áudio muitas vezes possui um microfone embutido e/ou um conector mic-in/line-in. Com entradas mic-in/line-in, os usuários têm a opção de usar um microfone de tipo ou qualidade diferente do microfone próprio da câmera ou do codificador de vídeo. Isso também permite que o produto de vídeo em rede se conecte a mais de um microfone, e o microfone pode ser posicionado a uma certa distância da câmera. O microfone deve ser sempre posicionado o mais próximo possível da fonte sonora, a fim de evitar o ruído. No modo bidirecional total (full-duplex), o microfone deve estar voltado para o outro lado e posicionado a uma certa distância do alto-falante para reduzir a microfonia.
Muitos produtos de vídeo em rede não vêm com um alto-falante incorporado. Um altofalante ativo (ou seja, um alto-falante com amplificador incorporado) pode ser conectado diretamente a um produto de vídeo em rede com suporte de áudio. Se o alto-falante não tiver um amplificador incorporado, ele deve antes ser conectado a um amplificador, que, por sua vez, é conectado a uma câmera de rede/um codificador de vídeo.
Para reduzir as perturbações e o ruído, sempre use um cabo de áudio blindado e evite passar o cabo perto de cabos de força e cabos que transportam sinais comutados de alta freqüência. Além disso, os cabos de áudio devem ter o menor comprimento possível. Se for necessário usar um cabo de áudio longo, deve-se usar um equipamento de áudio balanceado, ou seja, cabo, amplificador e microfone balanceados, para evitar ruídos.

Modos de áudio

Dependendo da aplicação, pode ser necessário enviar áudio em apenas uma direção ou em ambas as direções, e isso pode ser feito ou simultaneamente ou em uma direção por vez. Existem três modos básicos de comunicação por áudio: simplex, half duplex e full duplex.


Simplex

No modo simplex, o áudio é enviado em uma única direção. Nesse caso, o áudio é enviado pela câmera ao operador. Entre as aplicações estão o monitoramento remoto e a vigilância por vídeo.


Neste exemplo de modo simplex, o áudio é enviado à câmera pelo operador. Ele pode ser usado, por exemplo, para dar instruções faladas a uma pessoa que estiver sendo vista na câmera ou para afastar de um estacionamento um possível ladrão de carros.

Half duplex

No modo half-duplex, o áudio é enviado em ambas as direções, mas apenas uma parte por vez pode enviar. Isso é semelhante a um rádio de comunicação.

Full duplex

No modo full-duplex, o áudio é enviado simultaneamente de/para o operador. Esse modo de comunicação é semelhante ao de um diálogo telefônico. O Full duplex exige que o PC cliente tenha uma placa de som que aceite áudio full-duplex.




Alarme de detecção de áudio

O alarme de detecção de áudio pode ser usado para complementar a detecção de movimento em vídeo, pois pode reagir a eventos em áreas muito escuras para que a função de detecção de movimento em vídeo funcione corretamente. Ele também pode ser usado para detectar atividade em áreas fora do campo de visão da câmera.
Quando forem detectados sons, como a quebra de uma janela ou vozes em uma sala, eles podem comandar uma câmera de rede para que envie e grave vídeo e áudio, envie um e-mail ou outros alertas, e ative dispositivos externos tais como alarmes. Da mesma forma, entradas de alarme como detecção de movimento e contatos em portas podem ser usadas para acionar gravações de vídeo e áudio. Em uma câmera PTZ ou uma câmera PTZ com cúpula, a detecção de áudio pode comandar a câmera para que gire automaticamente até um local predefinido, como uma determinada janela.

Compactação de áudio

Os sinais de áudio analógicos devem ser convertidos em áudio digital através de um processo de amostragem e, depois, compactados para reduzir o tamanho e agilizar a transmissão e o arma- zenamento. A conversão e compactação são realizadas através de um codec de áudio, um algoritmo que codifica e decodifica os dados de áudio.

Freqüência de amostragem

Existem muitos codecs de áudio diferentes que operam com diferentes freqüências de amostragem e níveis de compactação. A freqüência de amostragem é o número de vezes por segundo em que uma amostra de um sinal analógico de áudio é tomada. Ela é medida em hertz (Hz). Em geral, quanto maior a freqüência de amostragem, melhor será a qualidade de áudio e maior serão a largura de banda e o espaço de armazenamento necessários.

Bit rate

“Bit rate” é um parâmetro importante do áudio, pois determina o nível de compactação e, portanto, a qualidade do áudio. Em geral, quanto maior o nível de compactação (ou menor o bit rate), menor será a qualidade do áudio. As diferenças na qualidade de áudio dos codecs podem ser especialmente perceptíveis em altos níveis de compactação (bit rates reduzidos), mas não em baixos níveis de compactação (bit rates elevados). Níveis de compactação mais elevados também podem elevar a latência ou os atrasos, mas consomem menos largura de banda e espaço de armazenamento.
Os bit rates escolhidos mais freqüentemente com os codecs de áudio ficam entre 32 kbit/s e 64 kbit/s. Os bit rates de áudio, assim como ocorre com os bit rates de vídeo, são um fator importante que deve ser levado em consideração no cálculo das necessidades de largura de banda total e espaço de armazenamento.

Codecs de áudio

Um codec bastante difundido é o AAC-LC (Codificação de Áudio Avançada – Baixa Complexidade), também conhecido como MPEG-4 AAC, que requer licença. O AAC-LC, especialmente na freqüência de amostragem de 16 kHz ou mais e com bit rate de 64 kbit/s, é o codec recomendado quando a melhor qualidade de áudio possível é necessária. Outros codecs bastante utilizados são o G.711 e o G.726, que são tecnologias não-licenciadas.

Sincronização de áudio e vídeo

A sincronização de dados de áudio e vídeo é realizada por um reprodutor de mídia (um software usado para reproduzir arquivos de multimídia) ou por uma estrutura de multimídia como o Microsoft DirectX, que é um conjunto de interfaces de programação de aplicativos para gerenciar arquivos multimídia.
O áudio e o vídeo são enviados por uma rede como dois fluxos separados de pacotes. Para que o cliente ou reprodutor sincronize perfeitamente os fluxos de áudio e vídeo, os pacotes de áudio e vídeo devem levar um registro de data e hora. O registro de data e hora dos pacotes de vídeo que usam a compactação Motion JPEG nem sempre é reconhecido por uma câmera de rede. Se esse for o caso e se for importante que o vídeo e o áudio sejam sincronizados, o formato de vídeo que deve ser escolhido é o MPEG-4 ou H.264, pois esses fluxos de vídeo, junto com o fluxo de áudio, são enviados através do RTP (Protocolo de Transporte de Tempo Real), que registra a data e a hora nos pacotes de vídeo e áudio. Entretanto, há muitas situações nas quais a sincronização de áudio importa menos ou é até mesmo indesejável; por exemplo, se for necessário monitorar o áudio, mas não gravá-lo.



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Promoção de Alarme Monitorado na UNO - Confira


Alarme ECP é na UNO
Características
 
Até 10 setores configuráveis;
Protocolos Contact ID e 4x2;Duas partições;
49 senhas de usuários;
1 saída PGM;
Até quatro teclados;
Buffer de 256 eventos,registro de data e hora;
Supervisiona falhas, bateria, sirene, linha telefônica e saída auxiliar.
Características
 
18 teclas com backlight;
1 entrada de setor;
Função chime (aviso sonoro);
Porta de proteção removivel;
Supervisão de perda de comunicação.
Características
 
Uso interno.
Alcance 14 metros.
Tecnologia de análise digital.PET IMUNE até 45Kg
Abertura 90°
Interruptor Tamper
Proteção contra interferência EMI e RFI
Rele de estado sólido
Alimentação 10~16Vcc
Consumo 30mA

.Detector dupla tecnologia IVP e Microondas
Share
Tweet
Forward
Facebook da UNO
Website da UNO
Copyright © 2016 UNO Distribuidora Ltda., All rights reserved.


Deseja mudar a forma de receber estes emails?
Voce pode atualizar suas preferências ou retirar meu email desta lista

Email Marketing Powered by MailChimp